Relato:Uma filha atrás da Outra

 Quando minha pequena Amanda tinha 1 ano de vida, eu descobri que estava grávida de novo da minha segunda filha: a Lara . No início, o desespero e depois o aprendizado.

Ser mãe não é uma tarefa fácil. Requer tempo, paciênciaaaaaaaaaa, amor e muita dedicação. No meu caso, duas meninas: Amanda Martins de Oliveira Braga (1 ano e 9 meses)  e Lara Martins de Oliveira Braga (4 meses). Meu desejo era conseguir um emprego e colocar a primeira na creche, mas Deus permitiu que eu tivesse a Lara com pouca diferença de idade.

 Quando descobri que estava grávida da Lara fiquei desesperada pois a Amanda ainda era um bebÊ(ainda é rs...), foi um choque, em pensar que minha vida se tornaria mais "difícil", cansativa, achei que não recuperaria mais minha antiga forma de antes da gravidez, pois ainda estava em processo de emagrecimento, passar por tudo de novo, como acordar de madrugada pra dar de mamar, ir ao médico todo mês pra acompanhar o crescimento, enfim e ser esposa também.

Fiquei muito ruim na gravidez da Lara, não me cuidei, andava triste, muito abalada.

Até que ela nasceu,quando ouvi o choro dela pela primeira vez agradeci a Deus por mais uma filha saudável, Liiiinda.

Deus Sabe o Que Faz.

Hoje, quatro meses depois do nascimento da Lara, aprendi de verdade o que é ser mãe, não consigo mais viver sem elas, hoje tenho prazer em fazer as coisas de dona de casa, em dar banho nelas, em arrumar elas como se fosse minhas bonecas (realmente elas são), aprendi a dividir o tempo delas com meu marido, hoje somos muito mais felizes como um casal, não deixo mais nas mãos da minha sogra (ela que cuidou praticamente de tudo da Amanda com consultas, papinhas, etc) e hoje me AMOOOO, como eu sou , como eu estou, e sou muiiiiiito mais segura. Penso em ter um belo emprego, em me formar, tudo em prol delas.

Tem hora que dá vontade de gritar rs..., dá trabalho demais, mas Deus nos capacita. Nada se compara ao prazer de ser mãe, poder ver seus filhos se desenvolver, ouvir qualquer som que saia de sua boca, ver andar, brincar, levar pra passear .... tantas realizações que não têm preço.

Sei que muitas pessoas (a maioria da própria família) me achou louca, sem noção, algumas até se perguntaram: Porquê ela não se cuidou meu Deus?

Mais essa resposta só Deus, só ele sabe o que faz. Pra essas pessoas não tenho o que dizer, até porque nenhuma delas veio me dizer na minha cara o que realmente achava, falava por trás.Até hoje, quatro meses depois tem gente que olha estranho, uns até com PENA.(Sem falar da preferência pela mais velha que tem gente que não faz questão de esconder).Eu acho que o apoio tem que ser sincero, senão nem quero.Tem um blog que eu adoro Mulher e Mãe:Solteira que várias mães relataram que são julgadas: Se trabalha não são mães presentes e se NÃO trabalham são folgadas e não pensam nos filhos, e todas falaram que esses comentários vem dos familiares.É triste!!!!!

É só não se abalar e viver a vida.

Percebi que o tempo vooooou    voou que meu amor dobrou, triplicou, realmente é algo indescritível, incondicional.  Tenho certeza que curti cada momento da melhor forma possível e curto até hoje ao lado das minhas filhas e do meu Marido que que são a minha vida.